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Supercomputador no combate ao Coronavírus

Supercomputador

IPESI – Eletrônica & Informática – MAIO / JUNHO – 2020

O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) disponibiliza gratuitamente a pesquisadores e cientistas, que trabalham em soluções para a nova pandemia de coronavírus, os recursos de processamentos paralelizado (GPU) do Supercomputador Santos Dumont com o software Parabricks da NVidia Enterprise – o software Parabricks estará disponível gratuitamente por 90 dias.

O Santos Dumont é o maior supercomputador da América Latina e está localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro. ele está envolvido em cerca de 150 projetos de pesquisas que atendem a exploração de petróleo e gás, carvão mineral e energias renováveis, desenvolvimento de fármacos para HIV, estudos sobre clima, e pesquisas do vírus Zika, Dengue, e, atualmente, também do novo coronavírus.

Para otimizar o processo, o supercomputador foi atualizado com 376 GPUs Tesla V100 da NVídia em dezembro de 2019, passando para a capacidade de processamento total de aproximadamente 5,1 quatrilhões de operações por segundo. O que gera um aumento de aproximadamente 360% se comparado as especificações originais de 2015 de 1,1 petaflops.

www.mctic.gov.br Cerimônia de Inauguração do Supercomputador Santos Dumont Petrópolis / RJ – 25.11.2019

O Parabricks usa GPUs para acelerar a análise do genoma em 50 vezes a velocidade de servidor para servidor. Este software pode reduzir o tempo para analisar um genoma humano inteiro de 2 dias para menos de um hora. Dada a disseminação sem precedentes da pandemia, gerar resultados em horas, em vez de dias, pode ter um impacto extraordinário no entendimento da evolução do vírus e do desenvolvimento de vacinas.

“O Supercomputador no combate ao Coronavírus Santos Dumont será utilizado para o processamento de exomas e genoma humanos e genomas da Covid-19. Com o pacote Nvídia Parabricks Genome Analisys Toolkit (GATK), executado nos nós com GPU, buscaremos variantes nas amostras de DNA de paciente e do vírus, para entendermos o comportamento da doença em diferentes indivíduos para dar suporte a estratégias de como enfrentar a pandemia”. explica Luiz Gonzaga, tecnologista do Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica.