Menu fechado

O desenvolvimento do mercado de silo-bolsas é um dos grandes impasses da plasticultura no Brasil.

Enquanto muitos outros recursos para produção agropecuária baseados em insumos plásticos avançam, a difusão dos silo-bolsas ainda esbarra no receio de muitos agricultores em utilizá-los e também das empresas de transformação em fabricá-los, por tratar-se de um produto de grande volume e de manuseio difícil.

Esse impasse é um desafio que a Silo Bag Solution (SBS), de Orleans (SC), tomou para si ao desenvolver máquinas dobradoras de silo-bolsa . A empresa, que tem cinco anos de mercado apenas, iniciou a comercialização dos equipamentos em 2020 e já está lançando um modelo atualizado e totalmente automático capaz de dobrar um silo-bolsa de 60 metros a cada 12 minutos.

A máquina tem acionamento eletropneumático, com um sistema de manuseio que se adapta ao plástico que está sendo trabalhado, e é operada por duas pessoas por turno, enquanto o processo de dobra manual demanda dez trabalhadores, em uma tarefa braçal repetitiva e insalubre.

Ao receber os filmes tubulares extrudados e bobinados, a máquina dobra e encaixota os silos, que ficam prontos para serem despachados para o campo. Em um turno de 24 horas, é possível produzir até 96 silos bolsas de 9 a 10 pés. A SBS também fabrica máquinas de menor porte, para a dobra de silos de até 6 pés, destinadas a fornecedores que atendem pequenos agricultores, enquanto os modelos para 9 a 10 pés ou para 12 a 14 pés, totalmente automáticos, se destinam à armazenagem de grandes volumes.

(fonte: https://www.arandanet.com.br/revista/pi/noticia)