Você sabia que as unidades plastificadoras podem ser úteis na economia de energia? Continue a leitura para descobrir.
Revista Plástico Industrial N° 258 – Reconfiguração das unidades plastificadoras reduz o consumo de energia elétrica.
Unidades plastificadoras que podem ser instaladas em máquinas injetoras foram desenvolvidas pela Start-up alemã Inmex. Elas podem reduzir em até 55% o consumo de energia elétrica típico dessas operações por meio de um sistema de aquecimento que integra os seus respectivos componentes ao canhão. Isso também possibilita que máquinas antigas sejam modernizadas, do ponto de vista energético, e que o processamento feito por injetoras elétricas seja otimizado.
A eficiência energética é hoje um critério importante a ser considerado na aquisição de injetoras – o alto consumo de energia elétrica representa um pesado encargo financeiro. A título de exemplo, em 2018 o preço da eletricidade usada na indústria na Alemanha chegou a 17.17 centavos/kWh, em média, o que equivale a um aumento de preço de 184% desde o ano 2000. Companhias que adotam medidas para o aumento de eficiência executando auditorias de energia de acordo com as especificações da norma técnica EN 16247, ou inserindo sistema de gestão de energia conforme a norma ISO 50001, podem esperar benefícios, tais como a isenção parcial das taxas impostas pela Lei das Energias Renováveis (EEG – Erneurbare-Energien-Gesetz). Portanto, é perfeitamente lógico que esteja ocorrendo um aumento da demanda de maquinário energeticamente eficiente.
Nos últimos anos, os fabricantes de injetoras se esforçaram para atender essa demanda, desenvolvendo máquinas com baixo xonsumo de energia elétrica e configurando-as com sistema de acionamento mais eficiente. É compreensível o fato de que é dada mais atenção ao acionamento da máquina do que ao aquecimento de seu canhão, uma vez que, no passado, o aporte de energia necessário ao aquecimento geralmente representava 25% ou menos do consumo total da injetora.
Antes, bombas hidráulicas inflexíveis eram acionadas por motores assíncronos superdimensionados, os quais requeriam grande aporte de energia, ao contrário de equipamentos que atualmente são altamente eficientes – desde máquinas servo-hidráulicas até híbridas, com rosca com acionamento elétrico, ou versões totalmente elétricas.
Portanto, é recomendável considerar o aquecimento do canhão que atualmente é responsável por até 50% do consumo total de energia das máquinas modernas.