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Mais bioplásticos serão produzidos no Brasil

bioplásticos

A Biofibre, que integra o grupo alemão Steinl, anunciou a instalação de uma planta fabril no Brasil, ainda este ano, na cidade de Jundiaí (SP), onde serão produzidos bioplásticos certificados de fonte renovável, compostáveis e não compostáveis.

A entrada em operação está prevista para o terceiro trimestre de 2024. Antes, porém, a empresa vai passar a comercializar por aqui todas as linhas de biopolímeros já disponíveis em sua matriz alemã, em versões para compostagem em solo e aditivados sob medida para atender aos requisitos de fabricação de cada cliente.

Rodrigo Olivetto, diretor da Biofibre Americanas, informou que a empresa alemã está expandindo o negócio de bioplásticos com a instalação de unidades produtivas também no México, nos Estados Unidos e no Canadá, onde serão oferecidas as mesas linhas em versões para moldagem por injeção, extrusão de chapas, termoformação, sopro e extrusão de filamentos para impressão 3D.

Além das tradicionais aplicações em embalagens, a Biofibre aposta no uso dos bioplásticos na fabricação de itens como peças técnicas para a indústria automobilística, de contrução e de outros bens duráveis A reciclagem mecânica também faz parte das atividades prevista, sobretudo visando tornar circular toda a produção dos grânulos de bioplásticos a serem oferecidos ao mercado brasileiro.

O anúncio da construção da unidade brasileira foi feito durante a feira Plástico Brasil, onde também foram demonstradas pelas moldadas e aspectos da fabricação de peças com esses materiais. Em uma injetora da Wittmann, por exemplo, foram moldados pratos em poli (ácido láctico) (PLA) com carga mineral, em moldes de quatro cavidades operando sob velocidade de ciclo de 4,5 segundos. Já no estande da Engel foi demonstrada a injeção de peças técnicas para o setor automobilístico, em bioplástico reforçado com fibras.

Revista Plástico Industrial – ABR.MAI.2023 – 14Pg